A Fala da espósa.
Conheci José Vagner ainda muito jovem. Na época, 1971, fui convidada por ele para trabalhar em uma loja, na qual ele era o gerente; acabamos nos apaixonando. Chegar ha cinco anos de namoro, foi apenas o primeiro passo para uma longa jornada de lutas, que já completam 31 anos de união matrimonial. Perguntavam-me constantemente: - “Você não tem medo de namorar um rapaz doente mental”? Pouco ou quase nada respondia. Pelo contrário, via nele um jovem disposto à luta com uma rara inteligência e uma vontade muito grande de vencer as suas dificuldades. Gostava dele do jeito que ele era, uma pessoa especial, um “louco” que só fazia bem são próximo. Em seus momentos de euforia, em muito excedia ficando, às vezes, sem roupa para vestir. É lógico que não foi fácil, aliás, foi dificílimo. Acabei me tornando, também, como uma boa samaritana administrando tudo para o Zé. Há 15 anos ele tornou-se um eterno vigilante com a sua saúde, sempre equilibrado e estudioso da saúde mental, poderia dar aula sobre várias doenças mentais. Ele tornou-se um profissional prático nas doenças da alma. Esse meu esposo, difícil de acompanhá-lo, tornou-se um ponto de referência e orgulho para mim e para meus quatro filhos nossos filhos. Nós o consideramos um vitorioso.
Fátima Souza Maciel
domingo, 9 de agosto de 2009
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